sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Caro Amigo

Se você viveu sua infância na década de 70 certamente se lembrará dos Almanaques Disney. Havia o Almanaque do Tio Patinhas (com a moedinha), dos Escoteiros (com os sobrinhos do Donald), da Vovó Donalda. Eram cheios de dicas, brincadeiras, jogos e muita história:






Um abraço. Yara.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Caro Amigo

Você é do tempo da vitrola? Disco de vinil? Acabavam todos riscados. E quando 'pulavam'? Guardei minha coleção dos disquinhos da Disney (pena que os livros que os acompanhavam se perderam na mudança...),da Philips e alguns outros. Todos 'compactos' ( a bolachinha, não o bolachão).

Este, da coleção Disquinho, tinha músicas do Braguinha.
E eram coloridos!
Os outros títulos da coleção:
A letra das canções:
Me lembro das canções destes disquinhos até hoje:
E que vozes tinham os narradores!
Vila Sésamo: de um lado 'Cinto de inutilidades', do outro 'Alegria da Vila':
Um abraço. Yara.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Caro Amigo

Quem nunca colecionou figurinha? Você se lembra daquelas figurinhas de futebol carimbadas? Jogava 'bafo' com as repetidas? E quando só faltava uma pra completar o álbum? Chegou a usar cola feita de farinha e água?

Beijos. Yara.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Querido Amiguinho

Como era bom ser criança!

A gente não precisava acordar cedo pra trabalhar, nem pra estudar. Passava o dia assistindo aos desenhos na TV. Os Flintstones, Mike Thor, Os Herculóides, A tartaruga Tuchê, Manda-chuva, Speed Racer, A princesa e o cavaleiro, Tom e Jerry, Pernalonga, A pantera cor-de-rosa, Johnny Quest, Shazan, Scooby Doo. Ih, a lista vai longe...

Brincava de pega-pega, esconde-esconde, queimada, passa-anel, cabra-cega, amarelinha. Jogava damas, dominó, cama-de-gato, ludo, varetas (mexeu! mexeu!). Fazia bichinhos com batata e palitos de dente. Também com massinha de modelar, mas misturava-se tanto as cores que no fim acabava com "cor de burro quando foge". Fazia colar de macarrão; barquinho de papel; chapéu de jornal.

E as bolinhas de gude (ou fubeca), pião, papagaio (ou pipa), carrinho de rolimã (uma vez meu avô fez um carrinho bonitinho pra mim; descia a ladeira como um foguete!), telefone de latinha! Lembra que a gente pegava copinho de Danone, limpava, fazia um furo no fundo, passava barbante encerado com vela, dava um nó atrás do furo e puxava o barbante, dando uns soquinhos: o som imitava uma galinha. Vê se pode, a graça era fazer barulho de galinha com um potinho de iogurte... Quanta inocência...

O ruim daquele tempo era tomar leite de magnésia, óleo de figado de bacalhau. Eca! Mas em compensação a gente se lambuzava com sorvete (aquele de "rolinho"; que era feito numa máquina com seis garrafas, três de cada lado, viradas para baixo e todas com sucos coloridos); quase arrebentava os dentes com quebra-queixo; se deliciava com algodão doce; se engasgava com bala Soft; chupava pirulito do Zorro (e aquela chupeta vermelha de açúçar); mastigava aqueles chicletes quadradinhos da Adams; se entupia com balas Juquinha; fumava os cigarrinhos da Pan; esfarelava os canudos de biju; lambia as colheres com massa crua de bolo; comia pasta de dente...

Mas a gente se machucava também. Lembra daquelas bolinhas que batiam? Eram duas bolas de plástico presas nas pontas de um cordão, que batiam com um movimento pra cima e pra baixo: tac, tac, tac, tac. Faziam um barulho infernal, sem contar as "bistecadas" que a gente se dava nos dedos. Você também batia o ioiô na testa? Tinha dor nas costas com o bambolê? Ficava com os olhos ardendo quando uma bolinha de sabão estourava na cara? E os joelhos ralados de tanto cair na rua!

As historinhas que a gente ouvia antes de dormir... Bruxas, fadas, bicho-papão! As cabaninhas que se faziam com lençóis em dias de chuva. As "carinhas" que a mãe desenhava no esparadrapo do dedo machucado. Os estalinhos que o pai comprava pras festas juninas.

Tudo tão ingênuo, tão singelo, tão simples! Como era bom ser criança...

Bom Dia da Infância pra você!


Com carinho, Yara.

domingo, 23 de agosto de 2009

Caro Amigo

Cada geração tem seus ídolos. Minha avó ia ao cinema ver Clark Gable. Minha mãe adorava Rossano Brazzi e Giuliano Gemma. Eu admiro Robert de Niro, Anthony Hopkins e Tom Hanks. E cada época tem sua maneira de 'tietar' (é velho, hein?). Minha mãe recortava fotos dos astros de revistas e as colava em um caderno. Eu mandava cartas aos artistas pedindo uma foto autografada. Hoje em dia pegam-se fotos 'emprestadas' na Internet e montam-se álbuns no Orkut. São várias as formas de mostrar admiração por alguém.

Essa foto é da década de 80. Mandei uma cartinha para o escritório do agente (as revistas da época publicavam os endereços) e recebi a foto autografada. Harrison Ford havia filmado Blade Runner, logo após Os Caçadores da Arca Perdida.

Beijos. Yara.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Caro Amigo


Ainda falando sobre fotografia... Lembra da Xereta? Era uma câmera de plástico, compridinha, baixinha. Eu ainda a guardo; e tenho até o manual. O pessoal de hoje não sabe que precisava empurrar uma lingueta (aí o filme estava pronto) e apertava-se o botão. E o flash! Era um cubinho, colocado em cima da máquina, que ia girando a cada disparo. Tirada a foto, o flash já era...queimava! As fotos daquela época já estão meio desbotadas, mas a Xereta era bem prática (naquele tempo só havia aquele tipo de câmera pesada, em que o foco precisava ser regulado).Olha ela aqui:

Tinha até adesivo pra colar na câmera!

Bem anos 70s, né?

Hoje a gente olha pra isso e dá risada, mas na época era muito legal!

Um grande abraço, Yara.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Caro Amigo

O que seria de nós sem a fotografia... Certo que as lembranças mais marcantes estão 'dentro' de nós, e as fotos muitas vezes não mostram a emoção do momento. Mas em certos casos conseguimos registrar um momento único: uma expressão, um movimento, um riso.

Meu pai usava uma Yashica. Nossa infância toda foi "preta e branca". Foi linda. E acho que a maioria das fotos em preto e branco dos fotógrafos profissionais são verdadeiras obras de arte. Na juventude, eu tinha uma Xereta (a Instamatic da Kodak) e tudo é novidade quando a gente tem a primeira máquina própria. Agora nós usamos uma Canon, que é ótima.

Ainda não me rendi às novas tecnologias. Compro filme. Tiro as fotos, e não sei se ficou bom ou não. Levo pra revelar. Espero e aprecio as imagens no álbum. Lembra desse prazer? Eu sei que mais cedo ou mais tarde vou acabar comprando uma câmera digital, assim como comprei celular e computador. Mas, enquanto posso, vou desfrutar dessa maneira de fazer as coisas. À moda antiga. E pra relembrar, três momentos de "olhar, suspirar e bater a foto":

Meu pai tirou essa foto em Poços de Caldas, na década de 60:

Eu tirei essa nos nossos passeios de domingo ( acho que pra Itú ):
E essa foi muito longe daqui...

E você, meu amigo, gosta de fotografar?

Abraços. Yara.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Caro Amigo

Hoje é o Dia Nacional das Artes. Acho que todo mundo tem um artista dentro de si e encontra várias formas de se expressar. Minha avó, por exemplo, começou a pintar por volta dos 63 anos. Pode não ter se tornado um Renoir ou um Monet, mas seus quadros eram muito bonitos:




Com carinho, Yara.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Caro Amigo

Neste dia, em 1955, era produzido o Volkswagen de nº 1 milhão (ou, o milionésimo,né?), na fábrica de Wolfsburg, Alemanha. O Käufer deles. O nosso Fusca.



Corrigindo aí em cima: é Käfer (besouro) e não Käufer (vendedor!).
Um abraço. Yara.

sábado, 1 de agosto de 2009

Caro Amigo

Há quanto tempo você não recebe uma carta? Uma carta verdadeira. Não vale correspondência de banco, cobrança ou propaganda. Carta mesmo! Aquela com selinhos coloridos, carimbo do correio e envelope (do tempo em que "selinho" era aquele apreciado por filatelistas...). Aquela carta que você abre picotando a lateral do envelope, sem antes olhar contra a luz para não rasgar o conteúdo. Aquela, escrita em papel de carta desenhado ou numa simples folha de caderno, mas dobrada com jeito para se acomodar ao envelope. Aquela carta "gorda" que lhe satisfaz a curiosidade com folhas e mais folhas de uma caligrafia já conhecida. Ou aquela fininha que traz uma única folha, quase um bilhete, mas que porta palavras de alento. Aquela carta que traz uma foto entre as páginas: foto de uma criança que cresceu, de um lugar para o qual não mais se retornou, de alguém querido que há muito não se vê.

Essa carta. Há quanto tempo você não recebe uma carta como essa? Há quanto tempo você não envia uma carta como essa?

Numa época em que só se usa o correio eletrônico, por que não escrever uma carta? Como hoje é o Dia do Selo Postal Brasileiro, ande, pegue papel e envelope, e escreva uma cartinha. Pode ser que haja alguém esperando notícias suas.


Um abraço, Yara.